segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Amores Brutos


Peço desculpas pelo momento megalomaníaco, mas adorei a foto! Pediram pra eu fazer uma pose de aspirante a lutadora de Muay Thai (sim, há pouco mais de 2 meses o maravilhoso boxe tailandês faz parte da minha vida - meudeosdocéu, por que eu não descobri isso antes?), e tudo que consegui foi fazer um manjado coraçãozinho com minhas luvas de penélope charmosa!

E isso diz tanto sobre mim... tanto!

Porque durona assim, no sentido literal da palavra, eu definitivamente não sou, como já confessei aqui. Mas isso não significa que eu seja molenga, muito pelo contrário: o que me falta na dureza e aspereza esperada dos gladiadores, me sobra em obstinação.

E é por conta desta obstinação que eu continuo sendo 100% coração sem me envergonhar disso, apesar de um nocaute aqui e outro ali. É por conta desta obstinação que eu não desisto fácil, que eu luto até a última gota mesmo se estiver apanhando horrores, e que eu não sossego enquanto não consigo aquilo que acho que é meu.

Às vezes preciso desistir, pedir pra sair, entregar os pontos. Às vezes vou ao chão e não consigo me levantar, mas até chegar este momento, ahhhh... é a obstinação que me move, e devo dizer: existe muito lutador na vida preparado pra combater tudo quanto é arma, tudo quanto é golpe, mas nem sempre estão preparados para combater alguém verdadeiramente obstinado.

Eu vou ao chão, eu fui ao chão, eu estou no chão. Mas isso nem de longe significa que eu desisti do meu coração, mesmo que ele seja assim, meio bruto, meio torto, meio desengonçado.

Porque ainda assim é um coração grande, que pulsa e não quer ficar sem pulsar. Que ama e não quer ficar sem amar! Que é nocauteado aqui e ali, mas não quer ficar sem lutar!

~~há vagas~~

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